Por: Nany Bilate

 

Existem algumas crenças em relação ao universo masculino que por estarem tão cristalizadas, geram ruídos nos relacionamentos, só por existirem. Após o Projeto Homens, compreendemos que algumas delas são mais simples de compreender e administrar do que nossa mente quer nos fazer crer.

 

Esta semana iremos falar sobre uma delas: a liberdade que o homem disse tanto querer (e ter direito). A reivindicação da liberdade masculina já deve ter gerado alguns bons estresses e até rompimentos. Cada um com sua razão: o homem considerando que tem todo o direito de ser um ser livre, e isso lhe permite a irresponsabilidade; e a mulher que traz consigo a crença que ela sempre será presa – sim, exatamente o oposto – às responsabilidades que deveriam ser compartilhadas. Esta montado o cenário para brigas e ressentimentos.

 

O que descobrimos no Projeto Homens é que o sentido de liberdade do homem não é o mesmo do sentido de liberdade da mulher. Para a mulher, a liberdade está intrinsecamente associada à independência. Isto se deve a outra crença, a mulher pode não querer nem um pouco, mas ela sabe que sobrevive sozinha. O homem, não.

 

Portanto, o que vimos no Projeto Homem que a liberdade que o homem tanto busca, é o tempo para si. Um tempo para ele viver suas fantasias, se distrair, sossegar, relaxar, ou simplesmente ficar quieto. Sem falar, nem ter que ouvir ou fingir que ouve para evitar brigas.

 

Só que é só um tempo porque no próximo ele quer continuar dependente – sim, no sentido emocional do conceito – da mulher e da família que ele escolheu.

 

Eu sei que este tema dá vários assuntos e discussões, por isso aguardem os desdobramentos.

 

Boa semana para todos.

Ps.: Ando meio indisciplinada nas últimas semanas.