No último domingo, ao entrar no facebook, vi que fui marcada num post da minha amiga querida, Fernanda Salgueiro, escritora, autora do lindo livro infantil “A Fada de Botas”. O depoimento dela é perfeito para ilustrar o tema que exploramos pelas duas últimas semanas. Pedi permissão para publicar o que ela escreveu. Segue abaixo, na íntegra (pois não tenho o que editar):

O texto dos Movimentos Humanos , que a minha querida amiga Isabela Malucelli postou essa semana, me fez refletir sobre os saltos altos da vida. Há algum tempo desci dos saltos, na maior parte do tempo não sinto falta deles. Em junho, estive no Rio de Janeiro para fazer algumas reuniões para a divulgação do Concerto Gols Pela Vida. Conheci pessoas incríveis, uma delas foi a queridíssima Luciana Medeiros. Na mesma noite, a Luciana me ligou dizendo que havia falado do Pequeno Príncipe para O Globo e que eu teria uma entrevista lá no dia seguinte. Liguei para Curitiba, pedi para que as meninas enviassem informações, fotos, releases e fui me encontrar com a Lu. Assim que ela me viu, disse: vai ter fotos, quer pegar sua bolsinha de maquiagem? Disfarcei, subi, peguei uma diminuta bolsinha com rímel e lápis; e fomos para a redação do Globo. Não tive coragem de dizer que quase não uso maquiagem, nem tenho batom. Sorte que o fotógrafo era um amor de pessoa (e mega competente!). E, graças a Deus, deu tudo certo. No final de mais um ciclo, a Isa me fez pensar nesse momento para entender o novo! Obrigada, querida!

Além de ficar com o coração repleto de felicidade por ter ajudado na reflexão do momento de vida dela, também fiquei feliz por poder trocar tantas experiências com pessoas tão especiais. A Fer falou sobre maquiagem, e me fez refletir profundamente sobre uma sentimento que tive por tantos anos: maquiar era como um ritual de guerra. Como os nativos que se pintam antes de batalhas. Era exatamente assim que eu me sentia: pintando a cara para enfrentar o mundo. Quanto energia! É o que me vem hoje. 
Ainda gosto muito de me maquiar. Me faz bem, me coloca para cima, mexe positivamente com a minha auto estima. Porém agora é tudo mais natural, leve, no equilíbrio. Que bom que nos movimentamos. Que bom que vamos para frente. E, especialmente, que bom que temos pessoas lindas como a Fê para nos ajudar a sentir o que eu realmente importa.

Se você se interessou em ler a matéria do jornal O Globo com Fernanda Salgueiro falando sobre o projeto Gols pela Vida, do Hospital Infantil Pequeno Príncipe. Clique aqui.